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quarta-feira, 11 de maio de 2011

ÁRVORE, UM SÍMBOLO DE FERTILIDADE E RENASCIMENTO.

Neiff Satte Alam
Raízes fortes, impregnadas de força e de história; troncos soberbos que sustentam a construção de folhas, flores e frutos; símbolos de um renascer para vida.
Árvores, mais do que árvores, impregnadas de experiência, sabedoria e de vida ...muita vida.
Erguem-se em direção ao céu e abrem seus galhos como se fossem braços em busca do Criador.

Abrem suas flores como se fossem presentes a toda a humanidade em homenagem àqueles que estão permanentemente renascendo. Misturam-se segundo suas preferências não importando espécies, tamanhos ou formas, mas apenas harmonizam-se para que todas possam disputar de espaço, de ar, do solo e da água. Naturalmente há competição entre elas, mas a lealdade à genética de cada uma será sempre respeitada.
Sobre elas muitas outras plantas encontrarão abrigo e suporte, algumas sugarão sua seiva, mostrando que até entre as plantas há ações desprovidas de agradecimento pelo bem que fazem. Pequenos animaizinhos aí encontrarão refúgio, disputarão espaço entre si, alimentar-se-ão de fungos, de outros animais, de folhas e muitas vezes da seiva e do cerne.
Uma árvore sozinha deverá se constituir em um ecossistema completo: terá clima próprio; será sede e parte ao mesmo tempo de uma complexa teia alimentar. Em conjunto formarão bosques, matas e grandes florestas. Darão ao meio em que estiverem inseridas um potencial e uma diversidade de vida que permitirão aos animais maiores que habitarem entre seus troncos ou na proximidade deste uma capacidade de sobrevivência e de qualidade de vida que estabelecerão, neste conjunto, um complexo de auto-organização em perfeito equilíbrio dinâmico que denominamos vida.
Cortadas, destroçadas, transformadas em matéria prima para construções de móveis ou moradias; queimadas para gerarem calor que auxiliará o homem nas suas necessidades de obtenção de energia que produzirá eletricidade ou movimentará trens, exigem renovação para continuarem a servir todos os seres que delas dependem.
Componentes de florestas de dimensões fantásticas no passado, são hoje uma população em fase de extermínio e com elas o resto da flora e da fauna que antes faziam parte desta outrora pujante e diversificada comunidade ambiental.
Ao eliminarmos as florestas, as verdadeiras florestas, com toda sua biodiversidade que dá equilíbrio ao sistema Terra, estaremos abreviando a existência do homem no planeta ou, na melhor das hipóteses, determinando uma qualidade inferior de vida à grande maioria da humanidade.
Ao preservarmos as florestas com toda sua biodiversidade, como biomas estabilizados e adaptados, estaremos preservando a vida com qualidade do homem, pois somente um ambiente equilibrado garantirá sobrevivência da espécie humana.